
Acordar com aquela sensação todos os dias, a sensação de que você fracassou por mais que tente ultrapassar limites e dificuldades diárias, batalhando por um lugar ao Sol ao lado de tanta gente com o mesmo objetivo, um objetivo que as vezes parece tão superficial e inútil, até quando o dinheiro será mais que a dignidade e o amor ao próximo? Até quando as pessoas terão que se sentir acuadas a cada canto escuro e pessoa suspeita que dobre a esquina? Será que pensar na dificuldade do próximo e o esforço apesar das aparências é tão difícil ao ponto de não respeitar? Até quando o desanimo vai dominar o pensamento?
Quero deixar de ser tão negativa ao ponto de não conseguir imaginar mais nada de bom, bons momentos duram pouco, infelizmente, parecem o suficiente naquela hora, mas ao passar das horas a convivência com pessoas desrespeitosas ao sentimento alheio tornam tudo aquilo invisível ou inexistente. Eu só queria saber até quando o "não gostar" vai influenciar ao ponto de ferir o sentimento alheio sem ao menos ter uma razão concreta o suficiente.
Já passei por poucas e boas e isso nunca me fez sentir ódio para deixar de falar com alguém, nunca consegui ser má e ser assim vem sido um fardo pesado, pois ao se tornar vulnerável, te atingem sem nenhum remorso, como se aquilo fosse trazer algo de bom para algumas das partes. A falsidade é uma das piores doenças do século, assim como a falta de aceitamento da sinceridade e da verdade (não estou falando da grosseria e sim daquilo que vem de dentro e pode provocar uma conversa boa com melhoria de relacionamento).
Fazer algo que vai contra o que se acredita as vezes pode lavar a alma ou somente trazer culpa, uma culpa tão grande que faz com que a vida dê uma revira volta e te faça ver tudo o que aconteceu de uma maneira diferente. Já tive muitas perdas, não só materiais, mas também sentimentais. Todos os dias me preparo pro pior, ou apenas tento, pq me falta forças e apoio para conseguir erguer a cabeça e tentar esquecer o maior dos meus problemas e a minha maior benção.
Dói batalhar por algo e se sentir fraca ao ver que aquilo te destrói aos poucos, orgulho é o que eu sou e é o que me derruba a cada palavra e sopro frio que escuto no dia-a-dia. Pessoas que me cercam não são pessoas que acreditam em mim e sinceramente não deveria fazer a menor diferença, pois quem se constrói são as próprias pessoas baseadas em experiências, mas dói olhar ao redor e encontrar a solidão que sempre foi esperada, dói relembrar e viver novas experiências frias e calculistas.
Dói batalhar por algo e se sentir fraca ao ver que aquilo te destrói aos poucos, orgulho é o que eu sou e é o que me derruba a cada palavra e sopro frio que escuto no dia-a-dia. Pessoas que me cercam não são pessoas que acreditam em mim e sinceramente não deveria fazer a menor diferença, pois quem se constrói são as próprias pessoas baseadas em experiências, mas dói olhar ao redor e encontrar a solidão que sempre foi esperada, dói relembrar e viver novas experiências frias e calculistas.
O calor humano, mesmo que por pouco tempo é o que conforta e traz paz, me sinto feliz temporariamente, me sinto protegida e em um outro lugar que não parece tão cruel quanto o mundo em que vivemos, tento acertar, mas no fim o erro prevalece.
Olá!
ResponderExcluirAdorei o texto e entendo o seu desabafo. Viver no mundo de hoje nos exige muito, como força, coragem, saber erguer a cabeça quando tudo está desmoronando ao nosso redor. Enfim, é preciso acreditar que dias melhores estão por vir :)
Adorei o blog :)
Beijos,
http://www.leitoraonline.blogspot.com.br
Obrigada por ter lido esse grande desabafo, fico feliz por isso!
Excluir